quinta-feira, 13 de abril de 2017

E aí? Quando o Brasil vai assistir a prisão do Lula?

A Dilma quando fala lá fora sobre o Brasil é de um cinismo assustador. Com a sua conta bancária abarrotada de dinheiro das aposentadorias e o cofrinho cheio de grana da corrupção, dessa vez ela se superou. Disse na Universidade de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos, que se preocupa que “predam o Lula com as mudanças das regras do jogo democrático”. Ela esquece que, a exemplo do Lula, o dela também está na reta, depois que Marcelo Odebrecht disse de alto e bom som que o Antônio Palocci, o italiano, era o intermediário da dupla nos milhões de reais roubados da Petrobras e de outras estatais.

Ela viaja para o exterior para tentar cooptar apoio da comunidade acadêmica internacional para uma reação caso o Sérgio Moro – que também esteve na mesma conferência – decrete a prisão do Lula. Nessa altura do campeonato, não existe mais o disse-me-disse. Marcelo afirmou com todas as letras que o trio Palocci, Mantega e Lula se abasteceu do dinheiro do departamento de propina da Odebrecht. E mais: apenas Palocci recebeu 130 milhões de reais para as campanhas de Dilma e de Lula. E que ex-presidente botou a mão em 13 milhões em espécie (dinheiro vivo). Diante de tantas evidenciais, de tantas provas, não se sabe porque Lula ainda está solto.

Além das conhecidas bobagens que vocifera lá fora contra o Brasil que governou (?), Dilma mostra-se despreparada para conferências dessa envergadura. Com a repetição doentia do golpe, ela disse aos estudantes brasileiros em Harvard que o Brasil vive numa instabilidade econômica e política. Não conta, por exemplo, que foi a responsável por essa tragédia, que o seu governo foi o mais corrupto da história e que a sua incapacidade de governar levou os brasileiros à bancarrota.

Mesmo se dizendo vítima de perseguição e condenando o jogo democrático que a expurgou do processo político, Dilma se contradiz quando condena o Moro por falar em público sobre a Lava Jato. Segundo ela, a Lava Jato faz o “uso político e ideológico” dos seus atos. E acrescentou que é inadmissível um juiz falar fora do processo, em qualquer lugar do mundo”, como se ela pudesse impedir o juiz de falar. Para uma plateia que certamente não acompanha o dia a dia da política brasileira, Dilma passa a ideia de que o sistema democrático brasileiro está frágil, comprometido com o advento da Lava Jato, confundindo o caso policial que a envolve com sistema de governo.

A estratégia da Dilma é se fazer de vítima. Dizer ao mundo que o governo Temer é ilegítimo, pois surgiu de um golpe. Em nenhum momento fala que o presidente foi seu parceiro como vice em dois mandatos e base dos dois governos de Lula na condição de presidente do PMDB. Esquece que foi apeada do poder pelo povo que não suportava mais tanta roubalheira, crise na economia e inflação alta. O que se observa na fala da Dilma lá fora é uma gigantesca farsa, uma deslavada mentira e uma distorção política do que acontece no Brasil, transformando-a numa notória mitômana.

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A discussão no Brasil hoje não é mais a prisão do Lula, mas qual o dia que isso acontecerá, pois, as evidências delituosas do ex-presidente saltam aos olhos. Os fatos estão aí. O capo di tutti i capi da organização criminosa, o senhor Marcelo Odebrecht, contou que os governos de Lula e de Dilma, na verdade, eram um antro de bandidagem com raízes em quase todas as empresas estatais e ramificações internacionais. Ora, se por menos do que isso muita gente já está na cadeia, inclusive os tesoureiros do partido, por que será então que o juiz sérgio Moro ainda cozinha em banho maria o processo do Lula? Tem medo de quê?

Se a prisão de Lula não ocorrer, diante de tantas provas, caracteriza-se, isso sim, um processo seletivo de julgamento, onde a Justiça deixa-se levar por uma suposta reação popular e uma ameaça de paralisação do país. Não é assim que deveriam agir os probos procuradores que tentam passar o Brasil a limpo.

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