sexta-feira, 31 de março de 2017

O Lula da Odebrecht: pai e filho demitem o espírito nada santo

Ok, é importante saber como as coisas se deram no pântano do caixa 2, que a delação da maior empreiteira do Brasil vem ajudando a drenar. Mas o povo quer mesmo saber o que Emílio Odebrecht, seu filho Marcelo e os executivos metidos na ladroagem colossal têm a dizer sobre bandalheiras muito mais repulsivas que envolvem o governo lulopetista em geral e, em particular, o chefão que renega o que concebeu, finge ignorar o que pariu, finge não enxergar o que viu, nada tem embora muito possua e, mesmo soterrado por montanhas de provas dos crimes que ornamentam o portentoso prontuário, continua a proclamar-se a alma viva mais pura do mundo.
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Qual foi o papel de Lula na montagem do que Celso de Mello qualificou de esquema criminoso de poder? Que proezas consumou durante a tentativa de captura do Estado que mobilizou figurões do PT, do PMDB e do PP, larápios fantasiados de diretores da Petrobras, ministros canalhas, doleiros vigaristas e outras sumidades das catacumbas fora da lei? Além da maior das estatais, do BNDES e da Eletrobras, quais foram os tentáculos do polvo federal algemados pela quadrilha que sonhava com a eternização no poder — e com a anexação de fortunas superlativas ao caixa das empresas e às contas no exterior dos receptadores das propinas? Como foi a metamorfose degenerativa que transformou Lula em camelô de empreiteira e no palestrante mais caro da história?

O país quer contemplar a derrocada moral de Lula pelos olhos de Emílio e Marcelo Odebrecht. As valiosíssimas caixas pretas do Petrolão guardam todos os detalhes das bandidagens que envolvem o mais famoso integrante da Safadíssima Trindade. Basta que pai e filho contem tudo o que sabem para que seja remetido ao fogo do inferno o espírito que de santo nunca teve nada.

Augusto Nunes

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