sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O zurrar da molecada

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Estava escrito bem antes do mundo ser mundo que a molecada faria o que é sua marca registrada. Não deu outra. Os sacripantas nem os mortos respeitam. Servem-se desses como trincheiras contra o que não respeitam como o direito, a justiça, a dignidade, que não possuem.

Os vira-latas petistas começaram a latir e babar tão logo anunciada a morte cerebral de Marisa Letícia. Do alto do túmulo ainda vazio, os abutres partidários cospem sangue contra o "massacre que a família dela tem sofrido nos últimos meses". Canalhas de carteirinha como Quaquá, presidente do PT fluminense, descobriram até mesmo os culpados pela morte. “Os moleques de Curitiba e o Moro mataram dona Marisa”.

Podem ladrar à vontade, mas a cada latido demonstrarão pelos séculos a mediocridade canalha. Abusam de uma morta que merece respeito tanto quanto qualquer outra pessoa. Mas essa indigna gente prefere abusar até dos mortos para servir seus interesses até mais monetários do que políticos, porque são quadrilha.

Os que ladram, em "defesa da família Lula da Silva", são os mesmos que sempre silenciaram sobre a secretária amante Rose, municiada com cartão corporativo. Verdadeiramente nociva a Marisa Letícia foi a mochileira que o ex-presidente carregou por todo lado. Mas do descarado adultério do poderoso chefão, sustentado com dinheiro público, que certamente causou muito mal a ex-primeira-dama, silêncio. 


Marisa Letícia assim é usada até no descanso, que os mortos merecem, para favorecimento da gentalha bem viva. Ainda bem que o inferno espera de braços abertos e fornos à toda pela canalha que faz dos mortos bandeira politiqueira.
Luiz Gadelha

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