terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Brasil liberou geral em matéria de usura, agiotagem e extorsão

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Não causa surpresa saber que uma instituição financeira possa cobrar juros de 1.358% ao ano no rotativo do cartão de crédito. O que me deixa revoltado e indignado são essas demonstrações de surpresa por parte do Banco Central e de autoridades específicas quanto a esta prática absolutamente corriqueira de usura, agiotagem e extorsão contra o povo brasileiro.

Quanto às pessoas que se sujeitam a pagar essa assombrosa e inimaginável taxa de juros ao ano, o que deve dar por mês mais de 40% (!), seja para pagar uma conta ou ficar em dia com algum credor, infinitamente melhor é deixar de pagar esse compromisso, e depois saldá-lo com a cobrança de juros mesmo alta, porém muito menor do que esta aplicada para um empréstimo!

O brasileiro se deixa levar por agiotas e espertalhões muito facilmente, e nem reclama, pois não se dá ao trabalho de recorrer a um advogado, a um defensor público ou mesmo ao Procom.

Basta constatarmos o quanto o brasileiro permite ser lesado, prejudicado, roubado, explorado, aviltado, violentado, pelos governantes, que a dedução é lógica também sobre essas financeiras que agem exatamente no meio do povão, no pessoal que não sabe calcular e que precisa de crédito mais desburocratizado, digamos assim.

Ora, se uma ou duas pessoas pagarem em dia, muitas outras podem atrasar as mensalidades que as primeiras já quitaram o compromisso de todas elas. Trata-se de auferido de forma simplesmente criminosa, sem que as autoridades demonstrem o mínimo interesse em tomar providências.

No entanto, como se trata de dinheiro, o verdadeiro deus do brasileiro e dos três Poderes da nação, esses bandidos operem como se não infringissem leis que combatem a usura, a agiotagem e a extorsão, mostrando que a economia popular está totalmente indefesa.

Governantes, parlamentares, magistrados, ministros, procuradores, promotores e policiais reverenciam o cifrão, ajoelham-se perante os números e permitem que as instituições financeiras explorem o cidadão brasileiro, cobrando-lhe os mais elevados juros já praticados em países com inflação sob controle e abaixo dos 10% ao ano.

Há decisões judiciais questionando as elevadíssimas taxas de juros, mas são exceções em meio à aceitação da prática da agiotagem oficial.

Definitivamente o Brasil não é mais para brasileiros, pois comandado e dirigido por gente da pior espécie, governantes incompetentes, parlamentares corruptos e desonestos, e com magistrados que atuam à margem da realidade do país. É assim que estamos iniciando um novo ano.

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