segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Chega de vender areia no deserto!

São coisas pequenas. Não acabam com a pobreza, não nos tiram do subdesenvolvimento, não socializam os meios de produção e de comércio, não arrombam a caverna de Ali Babá. Mas talvez desencadeiem a alegria de fazer e a traduzam em atos. E portanto, atuar sobre a realidade e mudá-la, nem que seja um pouco, é a única maneira de provar que a realidade é transformável.
 Pontuamos a edição todo o tempo com pequenos planos detalhe. No sertão são sempre imagens da vida brotando.:
(...) Até quando vamos continuar oferecendo tristeza aos tristes? Até quando vamos seguir vendendo areia no deserto?
Eduardo Galeano, O direito à alegria

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