segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O STF no bordel brasileiro

Enquanto petistas, tucanos e peemedebistas dançam juntos, de rostinhos colados no ménage à trois da degradação final do sistema político brasileiro, vemos que também o “Poder Judiciário” se vai ensopando de merda.

A mídia divulgou que, nos últimos dez anos, boa parte das ações penais que ingressaram no STF – desde que tratassem de bandidos com foro privilegiado, é claro – foram simplesmente “prescritas”. Vale dizer: apagadas da memória judiciária nacional.

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Ou – o que realmente importa – os bandidos continuaram soltos em seus palácios, posando calhordamente de impolutos, tripudiando de todos e impondo sacrifícios pesados à maioria da população brasileira.

Argumenta-se que isto acontece em consequência de atrasos nas chamadas “instâncias inferiores”, feudos dos juizecos, para usar a gíria da moda. Vá lá, mas só em parte. O STF também tem a sua culpa no cartório. E não é pouca.

Precisa provar? Tudo bem: quem adiou o recente julgamento sobre réus e linha sucessória presidencial, que atingiria Renan Canalha, não fui eu, nem foram vocês. Foram os boçais de toga da doutora Cármen Lúcia.

O jeitinho pouco judiciário de empurrar com a barriga o caso de Renan, somando-se a tantas outras coisas – como a jogada de Lewandowski fatiando a punição a Dilma Rousseff –, conduz a uma só coisa: a crescente desmoralização da Justiça diante do conjunto da sociedade brasileira.

Desse jeito, vamos acabar respeitando mais – muito mais – a Polícia Federal do que o STF. Fica bonito para a cara engomada de vossas excelências? Claro que não. Mas, pelo visto, não é outra coisa o que os nossos magistrados-celebridades estão pedindo que aconteça.

Não vai demorar a aparecer quem diga que aquelas togas de excelência servem, na verdade, para disfarçar ou esconder as excelentes cagadas das tribunícias excelências federais.

Quanto a nós, meros cidadãos brasileiros sujeitos a arbitrariedades de todo tipo, o que mais vai cansando é essa história de político só ser preso depois que perde o mandato e/ou cai em desgraça.

O que nos resta, portanto, a não ser o caminho das ruas? Dar uma banana solene para o STF e despachar pedradas em direção às vidraças do Congresso?

É o que nos perguntamos, mais e mais. E a verdade é que já passou da hora de os cidadãos articularem um movimento público para escorraçar Renan Canalha do cenário político-institucional do país.

Depois que esse patife for destronado e conduzido à cela que o espera, será possível cuidar de liquidar outros gângsters.

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