segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Contenção de gastos?


Diálogo pra quê se puder dar cacete?



Dilma tem se mostrado uma defensora intransigente da liberdade de imprensa. Há quem acredite nas boas intenções presidenciais como em Papai Noel. Impossível é ser uma paladina quando defende uma regulamentação “econômica” da mídia e o próprio partido, sob as ordens do chefão Lula, determina uma “guerrilha virtual”, já em curso. Liberdade para um país, nos moldes, petistas, como se vê, é o “faça o que eu mando”, para o bem partidário, claro.

Os ataques virtuais, apenas contra os críticos do governo e do PT – alguém já viu blog petista fora do ar? – são uma constante, e não de hoje. Quem tem o costume de criticar, heresia condenável pelo Olimpo petista, conhece bem a ferocidade com que soltam os cães das trevas, alimentados muito bem pelo dinheiro do povo.

A prática de manter canis virtuais, que não é de hoje e nem só praticada no âmbito federal - é uma das garantias com que contam para poder atacar sem que sejam acusados de perseguição aos adversários. Com isso, podem caluniar, injuriar, ofender, agredir, xingar, pintar o diabo, através do braço de seus hackers e das ações que impetram contra páginas na internet, aceitas beatificamente.

Uma perseguição digna dos lances antidemocráticos de qualquer ditadurazinha de bananas.
   

Tribuna da Internet de volta após novo ataque de hackers

Carlos Newton

Depois de quatro dias fora do ar, devido a um ataque de hackers, a Tribuna da Imprensa está de volta, graças aos esforços dos especialistas do servidor UOL, que desta vez tiveram muita dificuldade.

Não é a primeira vez que este espaço independente é retirado do ar. No início, julgávamos que se tratasse de problemas técnicos causados por excesso de acessos simultâneos, mas agora o próprio servidor UOL constatou a ação dos piratas virtuais.

Por coincidência, o ataque foi iniciado no início da madrugada de quarta-feira (dia 5), pouco depois de o PT ter convocado sua “militância virtual” para combater as manifestações de oposição na internet.

Como sempre, recorremos ao especialista em informática Márcio Lordelo, que conseguiu recuperar o blog e descobriu que ele não era mais acessável se fosse digitado www ou htpp// antes do título. Os especialistas do UOL passaram então a pesquisar a origem do problema e chegaram à conclusão que teriam de trabalhar no âmbito do próprio servidor. Ou seja, o ataque dos hackers desta vez não foi apenas no blog, mas no servidor, vejam a gravidade da situação. 

Plano de saúde investe mais que o governo

Embora sejam suplementares ao sistema público de saúde, os planos médicos no Brasil investem mais no setor do que o governo federal no SUS (Sistema Único de Saúde). Este é o único caso no mundo, segundo estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Por aqui, a parcela do orçamento federal destinada à saúde gira em torno 8,7%, diz o estudo. Esse número é menor do que a média dos países africanos (10,6%) e mundial (11,7%). Mesmo assim, a situação era ainda pior em 2001, quando apenas 4,7% dos gastos públicos eram destinados ao setor.


O relatório da organização chegou à conclusão de que, exceto pelo Brasil, em nenhum lugar em que a saúde pública é universal o sistema privado investe mais. Ele é público e gratuito no Brasil, Argentina, Reino Unido, Suécia, Canadá, Alemanha, França e Cuba. No Reino Unido, cujo modelo inspirou o SUS, 83% do dinheiro investido vêm do Estado. Mas até em países sem o sistema universal o gasto público supera o particular. Na Noruega essa proporção é de 86%, seguida por Luxemburgo (84%), Japão (80%), Turquia (75%), Colômbia (74%) e Uruguai (68%).

No Brasil, quando se compara os gastos federais com aqueles efetuados pelos planos de saúde, essa diferença fica evidente: os convênios investem quatro vezes mais do que a verba anual que o Ministério da Saúde destina ao SUS, per capita.

De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), as operadoras desembolsaram R$ 90,5 bilhões em 2013 com pagamento de internações, consultas e exames de laboratórios para atender um total de 50 milhões de clientes. Este ano, o SUS recebeu da União R$ 91,6 bilhões para chegar a 200 milhões de pacientes.

Embora invista menos que os planos – autorizados para funcionar apenas como auxiliar ao SUS –, o Ministério da Saúde se defende afirmando que os recursos destinados a toda rede pública “mais que triplicaram nos últimos 11 anos”, uma vez que esse montante girava em torno de R$ 27,2 bilhões em 2003. Quando se corrige esse valor pela inflação do período, no entanto, o aumento equivale a 86%.



Partido cumprimenta Dilma três dias antes de eleita

A eleição de Dilma Roussef foi tão legítima quanto nota de 3 reais. Se estivéssemos em um país de democracia plena, a candidatura dessa sra. teria sido impugnada por injuriar, difamar e até caluniar adversários, além de por uso e abuso do Estado brasileiro, transformado em casa da mãe joana petista, a fim de fazer propaganda para ela e contra os oponentes, o que configura crime eleitoral.

A eleição de Dilma Roussef foi tão legítima quanto nota de 3 reais. Se estivéssemos em um país de democracia plena, a candidatura dessa sra. teria sido impugnada por injuriar, difamar e até caluniar adversários, além de por uso e abuso do Estado brasileiro, transformado em casa da mãe joana petista, a fim de fazer propaganda para ela e contra os oponentes, o que configura crime eleitoral.

A eleição de Dona Dilma foi tão legítima quanto nota de 3 reais também em razão de inúmeras suspeitas de fraude tanto na votação quanto na apuração dos votos. Vários eventos estranhos e problemas com as urnas foram relatados por eleitores de distintos pontos do país. Lembrando que essas urnas, neste ano, deveriam já ter implementado o registro impresso dos votos, o que não ocorreu porque o autocrático Tribunal Superior Eleitoral conseguiu vetar, em novembro do ano passado, o artigo 5 da lei Lei nº 12.034, que previa essa atualização. Destaque-se que essa lei foi aprovada em 2009. Isso sem falar na suspeita atitude dos cumpanheros petistas comemorando a "vitória" da megera quando Aécio ainda estava à frente dela na contagem de votos.

Como se não bastasse, agora começou a circular pelas redes sociais carta, datada de 22 de outubro, de um partido da Guatemala e membro do Foro de São Paulo (clube de viúvas do Muro de Berlim,) chamado Alternativa Nueva Nacción, cumprimentando Dilma pela "vitória" ocorrida nas eleições do dia 26 de outubro. E inclusive destacando que a vitória se deu por mais de 3 milhões de votos.

Poderíamos aventar a hipótese pouco provável de que a carta elogiosa à Dilma tenha sido escrita no dia 22, contando com a possibilidade de ela ser eleita, e, posteriormente, tenham esquecido de alterar a data quando da publicação do documento. Entretanto, como poderiam antecipar que a vitória se daria por mais de 3 milhões de votos, um valor tão preciso? Na página da entidade, no facebook, a carta foi publicada no dia 29 de outubro, mas com a data do dia 22.Videntes esses guatelmatecos, não?

Lula voltou?


Dilma vai aceitar desta vez ser João Batista, o precursor da chegada do novo Messias anunciado pelos profetas?
O slogan “Volta Lula” se apagou com as eleições. Não voltou. Seja porque ele não quis ou porque Dilma Rousseff não deixou que voltasse, não importa. Dilma voltou a ser presidente, mas Lula da Silva também voltou e está mais ativo do que nunca até na formação do novo Governo, pelo menos em seus ministérios chaves.

Com poucas coisas se especulou tanto na política quanto com as relações nos últimos quatro anos entre Dilma e seu criador. Uma coisa é certa: o ex-presidente não parece feliz, segundo seus colaboradores mais próximos, com tantas notícias negativas tanto na economia quanto nas relações entre o Governo e o Congresso; entre a presidenta e os empresários, entre ela e os aliados, sobretudo com o centrista PMDB. E com a imagem negativa que, justa ou injustamente, seu partido projeta para metade da sociedade.

O que me preocupa mais é o descontentamento dos jovens
Lula 

É conhecido o estilo de Lula de fazer política, pragmático, negociador e não ideológico, e sua capacidade de metamorfose para se adaptar às circunstâncias (como ele mesmo destacou de seu caráter), é lógico que às vezes choque com o estilo bem diferente de sua criatura, menos contemporizador, mais direto, às vezes até duro e exigente, e sem muito espaço nem vontade de negociar muito. E mais ideológico. Dilma é de esquerda. Lula é, simplesmente, sindicalista.