quarta-feira, 28 de maio de 2014

Esbórnia da cretinice em Maricá

Ônibus de uma MaricaTrans, nem instituída, mas 
com veículos participando de desfile cívico

O município promoveu uma gastança populista para lembrar os 200 anos de emancipação. De cara, como os petistas instituíram na cidade, nunca em dois séculos se aplicou tanto dinheiro público em festas como nos seis anos de esculhambação petista. Pode-se incluir nos cálculos inclusive as antigas quermesses e festas de igreja, que ainda o atual governo dá banho em número de bundalelê ou show gospel, que isso tem de agradar a gregos e troianos, o sagrado e o profano. Faz com um pé nas costas esse jogo de dar aqui e acolá, pois vale tudo em troca do voto e do continuísmo.
Fez chover todo tipo de agradinho para os incautos festejarem na praça principal sabe-se lá o quê. Inclusive restituiu o desfile cívico dos estudantes, que considerava desde 2009 uma palhaçada. Encheu todos os espaços possíveis com barracas para vender uma administração incapaz de qualquer gesto verdadeiramente cidadão como numa feira de promessas. Afinal, o que oferece mesmo são migalhas como os antecessores, que agora são enfeitadas pelo marketing – outra esbórnia com o erário. Foi assim que investiu uma dinheirama de milhões em escola de samba de município vizinho para desfilar no Sambódromo, e agora, como tornaram tradição, foi-se mais outro dinheirão para pagar suplemento em jornal do Rio com as “belezas” maquiadas dos petistas.
Governo de incapacidade atroz de administrar que não sejam os rendimentos para bolsos próprios e de comissionados tem ao mesmo tempo uma imensa dose de irrealidade. Se em outras gestões não havia dinheiro e ainda faltava ânimo de realização, agora se esbanja em royalties para se implantar o município da fantasia tresloucada de um inconseqüente, que vive de promessas de olho sempre na próxima eleição, como acontece agora.
Que importa se o hospital, o único do município, está entregue aos ratos e baratas, a educação vai de cambulhada para o ralo, as ruas recebem maquiagem eleitoreira, o crime impera na cidade, nenhuma obra de efetiva necessidade foi feita? A festa cívica de emancipação, que deveria ser mais uma exibição de obras realizadas, no mínimo, virou um desfile auto elogioso da canalha petista. A preço de ouro como é costume dos ex-pobres, barraqueiros. A festa, que teria custado a bagatela de R$ 4 milhões, incluídos aí a propaganda em grande jornal, DVDs sobre as grandes realizações distribuídos gratuitamente, CDs de música de escola de samba cantando as glórias da cidade e mais um montão de babilaques. 
A cretinice foi esbanjada com o desfile de ônibus que estão há meses estacionados no aeroporto para serem colocados nas ruas, quando agosto chegar. Tudo para demonstrar uma realização que só fez mesmo gastar dinheiro público para engrandecimento político de uns e outros.  O desfile foi o exemplo máximo de que qualquer crime pode ser cometido pela administração petista, imune às leis e impune aos crimes.

Bilhete de prefeito em Maricá

Através da página na internet, prefeito de Maricá mostrou mais uma vez o alto nível de suas mensagens petistas com uma convocação para comparecimento em festa cívica vestindo vermelho e para se assinar documento cretino pedindo fim do monopólio de empresa de ônibus, descaso pelo abastecimento de água e violência. Ou seja, temas que deveriam ser administrados por quem foi eleito.


O abaixo-assinado calhorda é o mesmo que vem colocando nas ruas desde 2011. Em vez de agir junto aos governos e instituições, prefere bancar o revolucionário e usa o povo para fazer número em reivindicações que deveria liderar. 

Taxar mais os ricos não é essencial para reduzir desigualdade hoje


O combate à desigualdade social e à pobreza nos últimos vinte anos foi marcado pela melhoria dos gastos públicos, mas, no mesmo período, se avançou muito pouco na construção de um sistema tributário mais justo, afirma Ricardo Paes de Barros, um dos idealizadores do programa Bolsa Família e atual secretário de Ações Estratégicas do governo federal.
Ou seja, o país continua taxando proporcionalmente mais a população de menor renda do que a parcela mais rica.
Apesar de reconhecer que seria importante mudar essa realidade, Paes de Barros diz que é possível continuar diminuindo a concentração de renda mesmo sem um sistema tributário mais distributivo.
Em entrevista à BBC Brasil, ele afirma que "ninguém estaria contra fazer mais" pela redução da desigualdade, mas ressalta que é difícil politicamente realizar uma reforma tributária de grande porte no país.