quarta-feira, 7 de maio de 2014

PT saudações

“O passado petista - que imagina ser eterno presente - terá de ser enfrentado democraticamente, mas com firmeza, para que seja respeitada a vontade das urnas”.
Marco Antônio Villa, historiador, no artigo Adeus PT

Discurso em Se...


(para uma cidade em dó maior)

Se houvesse interesse do governo pela cultura
Se os projetos culturais
não se resumissem ao bumbum-baticubum
Se escolas tivessem bibliotecas
e mais dignidade para os professores
Se pais (ah! com salários mais dignos),
fossem incentivados a ler para os filhos
Se biblioteca municipal fosse ponto de encontro
para os de 2 aos 80 anos
Se cultura tivesse tratamento vip em local seis estrelas
e não se encampassem, como “popularização”,
os tais projetos de rua.
Se escolas, prédios limpos e abertos,
fossem verdadeiros pólos para ler, pensar e sonhar
Se não se cometessem tantos crimes
em nome da Cultura,
se os livros tivessem vez em todos os prédios municipais,
se governantes e políticos se orgulhassem
de possuir bibliotecas,
ou que ao menos gostassem de ler livros;
as leis teriam justiça e políticos, respeito,
as crianças não ficariam nas ruas ao Deus dará,
e com prazer iriam à escola.

Se ler não fosse obrigação e aprisionamento,
mas prazer e liberdade;
e se as livrarias tivessem vez e voto na cidade...
Os doentes teriam melhor tratamento nos hospitais
e os velhos mais respeito em toda cidade;
as obras públicas seriam mais transparentes e adequadas;
o meio ambiente seria saneado
até com ruas arborizadas.
Cultura seria fonte de renda como em cidades civilizadas,
o povo seria dignificado
para ocupar seu lugar de direito,
dono, patrão e senhor da vida pública
William Blake foi poeta, pintor
e tipógrafo inglês que viveu na época 
das revoluções Americana e Francesa

Eis a política

“...fingir ignorar o que se sabe e saber o que se ignora; entender o que não se compreende e não escutar o que se ouve; sobretudo, poder acima de suas forças; ter frequentemente como grande segredo o esconder que não se tem segredos; fechar-se num quarto para talhar penas, e parecer profundo quando se é apenas, como se diz, oco e vazio; desempenhar bem ou mal um papel; espalhar espiões e pagar pensões a traidores; amolecer sinetes, interceptar cartas e procurar enobrecer a pobreza dos meios pela importância dos objetivos: eis toda a política, ou então morra eu!”
Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais (1732/1799) foi autor teatral francês, mas também secretário, diplomata e agente secreto de Luís XV