quarta-feira, 2 de abril de 2014

Sem palavras


Governo de educação zero

Pede-se que os políticos, em particular os governantes, tenham ao menos educação. É o mínimo de civilidade que se exige de quem vai tratar da administração e da legislação pública. No Brasil, pedir mais do que isso será exagero, porque do mais pobre e ignorante aos tribunos superiores todos sabem que, se os políticos não têm ficha suja, vivem enlameados com processos por todos os lados. Isso sem falar na safadeza, desfaçatez e cretinice que parecem a eles elogios à sua atuação.
Mas educação é fundamental para esses digníssimos senhores e senhoras públicas demonstrarem diante de eleitores e não eleitores. Respeito deveriam se dar no trato com a sociedade, mas até alguns, que se autodenominam doutores do isso e do aquilo, parecem demonstrar que jogaram qualquer educação, se é que tinham, na lixeira.
É o caso de um prefeitinho, que se vangloria de ser “sociólogo”. Em rede social, não aguentou a crítica de um cidadão e respondeu com as patadas de sempre. Mostrou de onde veio e pode-se assim saber para onde vai, porque se sabe também o que anda fazendo para colecionar processos judiciais. O ernegúmeno, achando-se no ambiente familiar, mandou o cidadão “caçar uma rola”, porque tinha muita coisa pra fazer. Como se não já se soubesse que a única coisa que faz é nada.
A qualquer um com bom senso a educação zero do político não mereceria que se elegesse sequer para puxar carrocinha de cachorro. No entanto, seus “soldados” e outros da mesma laia garantiram a reeleição para manter a remuneração do exército de puxa-sacos. E mais uma vez, até quando, o voto brasileiro elege a falta de educação para o poder público com todas as consequencias para o cidadão que acaba pagando o pato.